quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sobre narizes tortos e música sem pré-conceitos - parte 1

Afinal de contas, qual é o problema em gostar de algo que está no topo das paradas? E em gostar de um artista que tem dezesseis anos e que faz as meninas gritarem? Por que eu não posso gostar de uma banda que fala de amor e devo preferir a que fala de álcool e drogas?

As pessoas levantam tantas bandeiras contra o preconceito, cospem em “qualquer tipo de discriminação” e aí vão e, vejam vocês, fazem igual.

Alguns apóiam as cores do arco-íris e criticam as bandas com visual colorido. Outros, dizem que gostam de música mas se recusam a ouvir o artista do momento… Simplesmente por ele ser o artista do momento.

Não vou ser hipócrita e dizer que nunca fiz igual. Pelo contrário, já fiz. E muito, diga-se de passagem. Mas hoje em dia, a minha necessidade de música chegou em um nível que não me permite simplesmente virar a cara para alguma coisa sem, antes, dar pelo menos duas chances.

Eu estou escrevendo esse post enquanto ouço Justin Bieber (e é agora que boa parte das pessoas vai simplesmente rir de mim, fechar o blog e nunca mais entrar aqui para me ler, mas tudo bem), e foi exatamente ele que me “inspirou” a escrever aqui hoje. É um assunto que eu queria falar há realmente bastante tempo.

Tenho realmente muita vontade de entender: Qual é o problema com o menino? Quem critica já parou para escutar de verdade? Tudo bem, o som pode não fazer o seu gosto, pode não ser do seu agrado. Mas isso é completamente diferente de falar “Isso é uma porcaria, pelo amor de Deus”. Não gostar é diferente de não ter qualidade.  Se não tivesse qualidade, não chegaria onde chegou e não seria respeitado por quem é respeitado.

Nós não podemos classificar algo como porcaria pelo simples fato de não ser do nosso gosto. Não é justo.

Isso se aplica muito bem a uma quantidade infinita de outros assuntos, dos mais superficiais aos mais complexos. Mas existe uma frase que diz o seguinte: Seja a mudança que você quer ver no mundo. E é exatamente isso. Para uma mudança maior, devemos começar pelo menor.

Por isso decidi usar a música. Se aprendermos a parar com os pré-conceitos musicais, podemos muito bem evoluir  e parar com os maiores pré-conceitos.

E é isso. Eu poderia passar o resto do dia citando exemplos de coisas que eu gosto e sou criticada por gostar - imaginem a quantidade de gente que deve rir de mim quando eu falo que ouço Justin Bieber, Zé Ramalho, minha banda favorita é Linkin Park e que Pink Floyd é, na minha opinião, a maior banda de todos os tempos.  Mas acredito que vocês já entenderam o que eu quis dizer.

É importante respeitar, dar uma chance. De repente até podemos ser conquistados por algo que nunca imaginávamos que nos conquistaria…

Em breve, a parte 2 desse assunto. Outra vertente que tenho vontade de falar há muito tempo. E aí então eu prometo me controlar e escrever sobre algo fora de música, rs.

Até breve, queridos leitores.

 

Aspirante Ouvindo: Justin Bieber - “Love Me” (essa música usa o refrão da música “Lovefool”, da banda The Cardigans. Simplesmente maravilhoso).

sábado, 24 de abril de 2010

Aspirante em Outros Ares

Eu deveria ter feito esse post ontem, mas foi realmente inviável. Que dia corrido! Momentos muito bons misturados com uma grande decepção comigo mesma.

Mas não é sobre isso que eu vim falar.

Hoje eu estou aqui para contar que ontem tive um texto meu postado em dois blogs!

A convite de uma ex professora minha, de um curso que fiz ano passado, escrevi sobre uma banda que gosto muito e que faço questão de divulgar: A Replace.

Como um dos blogs é sobre moda e a coluna para qual escrevi chama-se Moda&Música, falei um pouco sobre o visual colorido, essa nova tendência que tem aparecido no mundo do rock’n’roll.

No blog Busto de Costura você pode encontrar um pedaço do meu texto, misturado com o post da querida Marjorie e mais uma playlist muito bacana!

Busto

http://bustodecostura.blogspot.com/

No Mais Que O Acaso, blog pessoal da Marjô, encontra-se o meu texto na íntegra. E, além disso, em breve terei minha própria coluna semanal por lá! Mantenho-os informados.

Mais Que O Acaso  http://maisqueoacaso.blogspot.com/

Para encerrar, agradeço à Marjô e à Paula Chiodo (dona do Busto) pelo espaço e pela confiança e a vocês, leitores do Ainda Aspirante, pelo feedback incrível que recebi pelo último post!

Até a próxima, que eu prometo não demorar muito.

 

Aspirante Ouvindo: Emmerson Nogueira – Wild World (cover)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Um pouco de coerência nenhuma

Como se eu, algum dia, tivesse escrito algo coerente…

Não sei, só sei (?) que a vontade de escrever tá pulsando tão forte dentro de mim (isso aliado à imensa pressão psicológica que uma certa amiga tem me submetido com os incontáveis “Você tem que escrever mais, você tem que escrever mais!”) que eu decidi vir aqui liberar algumas ideias desconexas e intangíveis…

Vocês já repararam como as palavras tem força? E as ações? Será que elas têm mesmo mais peso que as palavras? Já repararam como, invariavelmente, somos todos absolutamente hedonistas e, no fim, acabamos quase sempre optando pelo que é a nossa vontade? Ainda que nós pensemos “Não vou fazer isso, pra não machucar o outro”…

O pensamento por si só já não é a arma na mão, brilhante, convidativa, pronta pra atirar? E a ideia? Ela não é a bala? E o impulso? Ele deve ser o prazer de fechar os olhos e ouvir o som do gatilho. A ação é o tiro ou o choque da bala no corpo? A consequência é o dano, a sequela ou a consciência do tiro?

Isso está fazendo algum sentido? Espera… Isso está sendo a intenção de atirar, o fechar de olhos, o tiro, o encontro da bala ou a consequencia?

Você tentando fazer metáforas, Ieska? Você nunca foi boa de metáforas… Você nunca conseguiu encaixar metáforas nos seus textos e isso uma das coisas que mais te incomodam na hora de escrev— Ops, você falou… Você contou pra todo mundo… E agora? Você vai continuar sendo vista como a mimada manipuladora que se acha melhor que todo mundo?

Espera de novo. Calma. Se você é mesmo todos esses adoráveis adjetivos, por que é que tem cada dia mais gente perto de você? Por que é que você está cada vez mais cercada de gente? Por que é que você vê tão poucos rindo como você e os que estão perto de você?

Ah os pré-julgamentos… Ah o ser humano aderindo demais ao: Faça o que eu digo, não o que eu faço. Que frazesinha mais furada, né?! É muito um: “Estou lavando as minhas mãos se você fizer algo errado, ainda que eu também já tenha cometido o mesmo erro, eu te avisei que não era pra fazer”.

Deixa eu contar uma coisa… Pense comigo… “Faça o que eu digo, não o que eu faço”. Dizer é uma ação… Dizer é fazer… Ao dizer, você está cometendo uma ação… Não isente sua palavra de ação, não isente sua cosciência de responsabilidade… Não se isente de si mesmo…

Faça um pouco mais sentido que esse post…

Ou melhor, faça esse post ter sentido pra você. Sem essa de: Não entendi o que você quis dizer, não sei o que tá acontecendo na sua vida. Aplique isso a você, à sua vida. Seja uma única frase ou um parágrafo inteiro. Permita-se pensar e considerar incoerências, subjetividades, relatividades…

Feche os olhos, sinta o som, atire… E não lave as suas mãos para as consequencias.

A graça de tudo é nunca estar preparado, mesmo…

A graça é aprender na hora, se surpreender consigo mesmo e escrever meia dúzia de ideias sem sentido nenhum.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Aniversariando – parte final

Bolo e vela e jogo de chá… Tudo isso já estava sendo o suficiente para me fazer chorar. Até que a dona mamãe vira e fala: É o seu chá inglês. Inglês. Inglês. Inglês… Meu chá das cinco. Meu chá da Inglaterra. Inglaterra… Minutos e mais minutos de choro consecutivo, ininterrupto e intenso. Meu Deus! PREPARARAM UM CHÁ DAS CINCO PRA MIM! Pro meu aniversário! Que… Que surpresa linda! Perguntei se ano que vem o chá pode ser na própria Inglaterra e não obtive resposta satisfatória… Ok, eu tentei… hahaha.

Logo depois, Tata se foi… Deixando uma Ieska absolutamente feliz e ansiosa pra ir logo pra faculdade.

MUITO BOM chegar e já receber abraços… Entrar na sala, ganhar beijos e ouvir coisas lindas dos dois que sempre estão lá me esperando quando eu chego. Um deles, aliás, é a mesma criaturinha que eu disse lá em cima… A que entrou de vez na minha vida exatamente no meu aniversário do ano passado. 

Pois é… Essa criatura conseguiu me deixar sem palavras, sem ação. A ideia mais linda do mundo… Um cordão e uma pulseira. O cordão pra ele, a pulseira pra mim… Nena y Nene… Algo como um: Se eu entrei na sua vida no aniversário do ano passado, esse ano eu decidi me tornar ainda mais inesquecível pra você. Pois é… Você conseguiu.

E então, com as mãos dadas, as risadas e os comentários de sempre, assistimos à aula de Introdução à Comunicação. Que terminou com um parabéns em coro da sala inteira e uma Ieska mais do que roxa e mais do que muito muito feliz.

Veio o intervalo e logo chegou a hora da prova. Pois é, aniversário no começo de abril é CONVITE para provas de presente. Essa foi ótima, fiz direitinho e logo estávamos eu, a criaturinha ali de cima, a menina que consegue ser totalmente igual e totalmente diferente de mim, e as duas que se tornaram MAIS do que especiais em menos de um mês.

Mc Donalds, como não poderia deixar de ser. Lanche Feliz, para mostrar que todo mundo pode se permitir ser criança, em certos momentos.

Bagunça dentro do carro, risadas, frases soltas chocantes, mais risadas, fotos, mais bagunça e mais risadas.

Me peguei pensando: Quando cheguei aqui, pensei que não faria amigo algum e ninguém ia gostar de mim… Agora estou voltando pra casa com quatro pessoas que conheço há tão pouco tempo e que já se fizeram inesquecíveis, mais do que especiais. Quão sortuda eu sou…

O dia foi selado pelo telefonema de outra das melhores amigas. Em seguida, olhar mais homenagens, relembrar o dia inteiro… Ficar mais feliz ainda…

Peço desculpas pelo excesso de detalhes, mas eu não poderia deixar nada disso de fora.

Agora, para finalizar, eu agradeço a todos que participaram desse dia maravilhoso. Tenha sido por um abraço, um telefonema, uma sms, um depoimento (meu DEUS, cada depoimento LINDO!), um scrap ou o que for. Obrigada. Cada um de vocês contribui na construção de um dia perfeito para essa Aspirante.

É como dizem: Os presentes diminuem conforme os anos. Mas como se importar com objetos se, a cada ano, eu me sinto mais querida, mais lembrada?! Como dar mais valor a um embrulho reluzente do que a um abraço apertado?

Eu realmente não tenho palavra melhor para descrever o meu dia do que a palavra: Perfeito.

Parabéns pra mim. E pra vocês, por terem aguentado ler até aqui, hahaha!

Um brinde a todos nós ;)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Aniversariando – parte 2

Para quebrar o protocolo e já deixar claro que o dia ia ser diferente, fui acordada às 9:30 da manhã, por duas mulheres malucas cantando o parabéns mais lindo e mais desafinado do mundo e me agarrando e jogando almofadas e e tudo isso. Meu padrasto me deu um mouse sem fio! Meu Deus, a vida sem um mouse é muito difícil, hahaha. Eu sou a pessoa mais azarada do mundo no quesito fios-de-mouse-partidos. Um mouse sem fio foi a solução perfeita, hahaha!

Rapidamente conectei-me novamente à rede e mais e mais homenagens lindas vieram.

Ao meio dia, eu já estava devidamente vestida de vermelho, com o meu All Star dos dias felizes, como não poderia deixar de ser, pronta para o primeiro evento do dia: Almoço com o papai. Eu e minha irmã fomos até o meu restaurante favorito aqui de Jaú e lá estava o senhor Marco Labão. Ai como é bom estar com eles…

Ganhei um livro de Comunicação! Espera, eu me lembro de ganhar brinquedos… Oh meu Deus de novo… Um livro. Um livro sobre a minha futura profissão. Oh meu Deus. Que coisa mais linda.

Tudo conseguiu ficar ainda mais lindo quando eu senti meu celular vibrar em cima da mesa do restaurante, olhei a bina e vi um nome absolutamente inusitado no identificador. Ai que surpresa boa. Ai como eu sinto saudade…

E então nós demos mais uma volta e papai nos deixou em casa de volta.

O combinado era chegar em casa e deitar na cama com a mamãe e com a irmã para vermos um filme. Até que a mamãe disse que não ia ver o filme e eu fiquei realmente chateada e brava e fiz birra. Tudo bem, eu e Tata assistimos ao filme June & Julia. Aspirante mais do que recomenda. Que história linda. Que incentivo para que eu pare de comodismo e corra mais atrás dos meus objetivos.

O filme acabou e eu prossegui brigando com a mamãe por ela não ter cumprido com o que havia prometido e bla-bla-bla. Até que, de repente, vem a dona Tata e decide me arrancar da cama! Tirar a Ieska da cama sem que ela tenha pedido = Ieska absolutamente irritada. Comecei a espernear e dizer que era meu aniversário e que eu fazia o que quisesse e mais bla-bla-bla. Fui absolutamente ignorada e não parei de falar até chegar na sala e deparar com a mesa de chá mais linda desse mundo.


Continua...

Aniversariando – parte 1

 

Eu aprendi essa palavra no programa da Xuxa. Meu Deus, eu aprendi isso no Xuxa Park… Eu era uma criança loira e alegre que assistia ao Xuxa Park, apesar de sempre ter odiado a apresentadora, e achava o máximo a parte em que a Xuxa falava parabéns pros famosos. E hoje eu sou uma pessoa de 20 anos, escrevendo no seu blog durante o período de faculdade e pensando no que falar sobre o dia do seu aniversário.

Realmente, penso que não poderia ter arrumado um jeito mais propício de começar isso do que com uma menção ao meu tempo de criança. Meu Deus, vocês têm ideia de quanto tempo faz que passava XUXA PARK?!

Isso é o que eu tenho sentido nesses últimos dias… É como se, de repente, de uma vez, eu tivesse tomado consciência de tudo o que eu já vivi, já aprendi, já cresci… Assim, do nada, assim, realmente de uma vez. De repente, toda a visão de tempo passado que eu nunca pensei muito, decidiu aparecer.

Vinte anos, Ieska. Pra uns, ainda uma criança, pra outros, a menina com cara de criança que, caramba, não é criança!

Normalmente, nos dias dos nossos aniversários, nos perguntam “Como você tá se sentindo mais velho?” e a gente sempre responde que é a mesma coisa, né? Pois é, pela primeira vez eu realmente me senti diferente. Pode parecer bobo, e até meio fútil, mas hoje eu me sinto de fato mais velha. O que antes estava me apavorando, aliás. Eu não queria fazer vinte anos de jeito nenhum! Mas, poxa… Parando pra pensar no tanto que eu mudei de um ano pra cá, no tanto que eu cresci, no jeito que eu sou completamente outra, começou a fazer completo sentido uma “mudança de idade”.  É como se eu tivesse amadurecido durante o último ano inteiro e, agora que essa etapa se completou, os vinte anos tivessem chegado como um certificado de conclusão. Isso está fazendo sentido? Não sei, mas estou gostando de falar sobre isso…

E, bom, todo certificado de conclusão é entregue junto de uma comemoração, certo? Perfeita é a palavra que define a minha comemoração.

SDC10016

Começou logo na noite do dia 4, com a primeira e maravilhosa homenagem no fotolog do meu pai. Ele, dentre todas as outras coisas maravilhosas, escreveu o seguinte: “Suas paixões são arrebatadoras, sempre que se encanta com algo que nasceu para vibrar em sua sintonia.”. Nunca li algo tão real, tão de verdade, sobre mim. E então, pouco tempo depois, me vi sendo abraçada pela minha irmã e, ao mesmo tempo, falando ao telefone com uma das minhas melhores amigas. Pensei comigo mesma: Meu Deus, que jeito de começar o meu dia…

E então eu fui mais abraçada e mais beijada e ouvi coisas lindíssimas da pessoa mais geneticamente parecida comigo. Logo depois, conectei-me ao messenger e, caramba, um bombardeio de janelas laranjas (algumas, inclusiva, MUITO surpreendentes, que me deixaram MUITO feliz), cheias de coisas boas, desejos bons, energias positivas… Ao mesmo tempo, telefonema do meu pai.

Minha madrugada não durou muito, porque eu queria acordar cedo pra aproveitar mais o dia, mas foi simplesmente maravilhosa. Conversas com uma pessoa que entrou de vez na minha vida exatamente no meu aniversário do ano passado, com a melhor amiga distante, com um certo pirralho-agora-paranaense… E depoimentos lindos e homenagens e… Era só o começo.

 

Continua…

sábado, 3 de abril de 2010

Novidade no Ainda Aspirante: Sessão Aspirante Recomenda

Confesso: Uma das ideias mais súbitas que já tive. Eu acabei de tê-la. Há, tipo, nem cinco minutos atrás. Eu adoro ideias súbitas. Coisas súbitas funcionam para mim. Não vou me prolongar nesse devaneio, tentarei ir direto ao ponto.

Esse blog foi criado com a intenção de ser atualizado o máximo possível. Eu não andava cumprindo isso muito bem, o que me causa/causava profundo aborrecimento comigo mesma. Isso, somado ao meu desejo de fazer recomendações, sugestões e falar sobre discos ou filmes a que tive acesso e me agradaram, fez com que surgisse essa ideia nova.

A sessão Aspirante Recomenda é um espaço nesse blog para que eu realize meus dois maiores desejos relacionados a esse blog: Maior frequencia de atualização com assuntos interessantes e um espaço para eu dividir com vocês algum filme a que eu assisti e gostei, ou algum disco, algum livro, ou o que for.

Costumo fazer sugestões em 140 caracteres (ou mais, considerando que eu raramente consigo fazer apenas uma postagem por vez), através do Twitter, mas penso que aqui nesse blog terei mais espaço e mais, de certo modo, liberdade para falar.

Então vamos começar já? Vamos.

A estréia dessa nova sessão fica a cargo do filme Amor Sem Escalas (Up In The Air é o titulo original).

 

baixarfilmesdownload11

Pelo mesmo diretor de  Obrigado Por Fumar (que, curiosamente, está na minha lista atual de filmes a assistir) e do grande sucesso Juno e com excelente atuação de George Clooney, Amor Sem Escalas recebeu seis indicações ao último Oscar, incluindo o de Melhor Filme (foi através disso que tive conhecimento do longa).

O filme conta a história de um homem solteiro, sem filhos, que trabalha em uma empresa especializada em demissões. Ryan (personagem principal, feito por Clooney) é absolutamente apaixonado por sua função e por tudo que ela o proporciona; especialmente o grande número de horas dentro de um avião, que passa a ser considerado a sua própria casa.

Seu trabalho é perfeitamente executado, até o momento em que Natalie Keener é contratada pela empresa de Ryan para elaborar um sistema de trabalho on line, o que descartaria a necessidade de os empregados viajarem tanto, diminuindo drasticamente as despesas da companhia.

Ryan, inconformado com o novo sistema, é forçado a viajar com Natalie pelo país, ensinando-a as técnicas de seu ofício. E, à parte do trabalho, há Alex, uma mulher que ele conhece por acaso e passa a ter um importante papel em sua vida.

Amor Sem Escalas me encantou por fugir do cliché: Os dois que nunca quiseram casar que se conhecem, se apaixonam e, enfim, percebem que são melhores juntos e toda aquele romantismo que Hollywood adora. É um filme que mostra que uma pessoa “sozinha” não necessariamente é uma pessoa infeliz, sem metas e sem objetivos de vida.

É um filme leve, sem grandes tragédias ou comédias, mas que faz pensar, refletir. Sem dúvida, ótima pedida para iniciarmos essa nova sessão do Ainda Aspirante.

Abaixo, o trailer legendado de Amor Sem Escalas:

Já assistiu? Se interessou? Alguma dica, sugestão, crítica? Deixe nos comentários :)